Igreja como agente transformadora!
A igreja da era pós-moderna necessita de uma visão clara do que significa ser povo de Deus na sociedade secular. Ela não pode perder a visão do Evangelho de Cristo, que tem como base o resgate da humanidade através do perdão. O Evangelho é o resgate da humanidade e, com ela, da história, da cultura, da economia, da política, e das relações sociais. A igreja deve propor a transformação e deve estar ela mesma, em permanente transformação. Transformados para transformar. Fomos chamados por Cristo para sermos transformados e gerar transformação! Vivemos num tempo onde o amor de muitos está se esfriando (Mateus 24.11), mas isso não pode acontecer com a Igreja de Jesus Cristo. Se o amor se esfriar na Igreja, então tudo estará perdido. Por essa razão, a Igreja precisa estar passando por constantes transformações, já que seus membros passaram ser novas criaturas e a as coisas velhas passaram, e tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17). A metanóia (mudança de mente, comportamento e caminho) é o resultado da escolha de ter Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Os convertidos passam por essa experiência e continuam a vivê-la no dia-dia, através da fé e das obras. Para que a Igreja viva essa transformação é necessário deixar de lado o “eu”, vaidades, achismos, relativismo, filosofias, verdades meramente interesseiras, entre tantas coisas que não procedem de Deus, mas são artifícios humanos. Deus quer que tenhamos um coração disposto a ser mexido, tratado, mudado e limpo por Ele, só assim poderemos perdoar, amar, servir e se entregar de verdade e para sempre. Só assim causaremos o impacto no mundo atual. Uma pessoa transformada ama verdadeiramente. E amar é se entregar sem interesse algum, sem esperar nada em troca! Precisamos amar a Deus e pronto! Amar o próximo e pronto! Em hipótese alguma devemos ser motivados pelas vantagens que isso nos traz ou pelo que vamos receber em troca. Não era vantagem nenhuma para Cristo morrer por nós, mas por amor Ele se entregou, Ele só pensou em nós.
O Senhor Jesus nos ensina a nos dirigirmos a Deus como “Pai, como Pai nosso”, visto que a relação entre Deus e o ser humano acontece sempre no seio de uma comunidade, de um povo. Leia a oração do Pai Nosso (Mateus 6.9-13).
Que o Senhor possa nos orientar para que a igreja cumpra o seu papel com fidelidade e que o nosso povo possa descobrir, com maior clareza, a sua vocação de ser Igreja como agente de transformação.
Pr Jair Gouvea