Por Renan Gouvea
Não dá mais para esperar. Algo tem que ser feito de imediato para que a Avenida José de Barros Ribeiro tenha segurança. Avenida esta que já está sendo tachada de “Avenida da Morte”, inclusive por parte dos veículos de comunicação de Itápolis. Em menos de seis dias, ocorreram mais de oito acidentes, sendo dois deles atropelamentos, um de um garoto que ficou hospitalizado e o outro, infelizmente, com vítima fatal. Na noite de 06 de Setembro, uma senhora subia a referida Avenida e foi atropelada por uma moto, deixando ferido o condutor da moto e, infelizmente, a senhora veio a falecer devido aos ferimentos. O fato causou muita tristeza à família, aos amigos e a toda a população.
Há muitos anos venho alertando os administradores da nossa cidade, mas não sei por que parecerem ignorar. Com a morte da senhora, soma-se quatro mortes decorrentes ao trânsito desta Avenida. Por uma triste coincidência, na tarde do último dia 06, eu protocolei um ofício pedindo ao Departamento de Trânsito que tomasse alguma atitude no sentido de dar segurança aos usuários desta que é a única Avenida da cidade que tem acesso rápido à SP 317 e à Área Industrial. Além disso, dobrou seu movimento depois das mudanças de mão de direção das Avenidas Carlos Gomes e Odoni Bonini.
Continuo alertando as autoridades para que dêem uma solução rápida ou continuaremos sendo surpreendidos pro acidentes graves nessa Avenida, principalmente pelo mal estado do asfalto, má sinalização, pela velocidade empreendida pela maioria dos veículos e pelo tráfego de veículos pesados, sendo que, no sábado, dia 03 passado, um caminhão carregado com laranjas perdeu o freio e veio a cair na ribanceira (subidão da Pedreira). Segundo o condutor do caminhão, ele se obrigou a cair na ribanceira para não atingir as casas próximas.
O trânsito vem piorando nos últimos meses e em menos de um mês tivemos duas mortes, onde duas mães deixaram seus filhos órfãos. Há menos de um mês, fiz um protesto pacífico através de faixas e cartazes pedindo providências, protesto que não agradou a atual administração, que através do setor de Trânsito e de maneira truculenta, retirou todas as faixas e cartazes, ferindo o direito constitucional que tenho de manifestar e cobrar soluções.
Faço aqui mais uma pergunta e me responda quem puder: “Até quando continuaremos testemunhando acidentes nesta Avenida?”