Por Renan Gouvea e Jair Gouvea
Em uma das sessões mais tristes realizadas nestes últimos anos na Câmara de Itápolis, um vereador da base governista solicitou a seus pares, através de um requerimento, que leva o numero 59/2011 de uma moção de REPÚDIO a senhora IZILDA APARECIDA QUERINO DOS REIS, NA CONDIÇÃO DE PROPRIETÁRIA, DIRETORA E JORNALISTA DO JORNAL DIÁRIO DA CIDADE EM RAZÃO DA PUBLICAÇÃO DA PÁGINA 09, NA EDIÇÃO SEMANAL 20 A 26 DE AGOSTO deste corrente ano.
Fico muito triste com atitude do nobre vereador e aos que votaram a favor da tal propositura. O ato de REPUDIAR alguém é muito forte e demonstra um sentimento comparado ao ódio. Sendo que a “repudiada” no caso, apenas tem feito o seu trabalho de publicar os fatos que acontecem na cidade, aliás, publicado com imparcialidade. Assim como os demais órgãos de imprensa da cidade. Temo estar acontecendo aqui em Itápolis fim da liberdade de expressão, garantida na Constituição Federal. Essa atitude me permite pensar assim, pois estão repudiando alguém por causa de uma matéria de jornal. Será que expressar algo em Itápolis está proibido? Pois há dois meses fiz um PROTESTO com faixas e cartazes ao longo da Avenida José de Barros Ribeiro pedindo segurança aos usuários daquela via e tive cerceado os meus direitos pela própria prefeitura, através do departamento de trânsito, que, de maneira abrupta e truculenta, arrancou todas as faixas e cartazes que eu havia colocado ao longo da avenida.
Queria dizer que jamais podemos repudiar alguém por exercer seu trabalho de maneira honesta. Devemos REPUDIAR sim os atos de pessoas que depredam o patrimônio público, das que abusam de crianças, das que roubam os cofres públicos nação a fora e se enriquecem às custas dos menos favorecidos.
Eu REPUDIO sim, o estado em que se encontra o CENTRO COMUNITÁRIO (clubinho), que está há anos abandonado, privando as pessoas de terem lazer e esporte e hoje é usado como abrigo de usuários de drogas e prostituição. O estado lastimável que se encontra as quadras de esporte do JARDIM DOIS MIL, DO JARDIM DO SOL, DO TROPICAL, JOÃO BATISTA DA SILVEIRA, DA VILA SANTOS (quadra da policia).
REPUDIO sim, a violência do transito e a má sinalização do transito da Avenida José de Barros Ribeiro, que já está sendo chamada de avenida da morte, pois quatro pessoas já morreram ao longo de sua extensão, sendo três delas em um ano apenas.
A senhora Izilda Reis, fica aqui meu agradecimento pelo espaço que me concede semanalmente neste importante jornal. E declaro aqui o meu apoio ao seu importante trabalho. Quero também congratular a imprensa itapolitana, seja ela escrita ou falada, pelo trabalho que vocês desenvolveram até hoje em prol da nossa cidade.
Pr Jair Gouvea